Festival Porongos
Totalmente gratuito e aberto ao público, o projeto oferece uma programação que une música, oficinas formativas e outras expressões artísticas.
O evento tradicionalmente realizado no dia 20 de setembro, trata-se de uma homenagem aos Lanceiros Negros, guerreiros que lutaram na Guerra Civil Farroupilha em busca de liberdade. O Festival Porongos afirma-se como um espaço de celebração da arte e da cultura negra, mas também como manifesto de resistência diante do trágico episódio de Cerro dos Porongos, ocorrido em 14 de novembro de 1836.
“A arte, para a população negra, sempre foi e será uma das principais ferramentas de combate ao racismo e de denúncia ao preconceito. O Festival Porongos se afirma como forma de manifesto”, destaca Thaise Machado, idealizadora e curadora do projeto.
Quem fez a 4ª edição do festival?
Direção e Gestão
Thaise Machado
e Direção de Arte
A quase 10 anos, Thaise Machado vem construindo uma sólida trajetória profissional, contribuindo na manutenção e criação de Territórios Negros a partir da arquitetura, arte e cultura.
Luana Barros
Graduada em administração pela da UFRS trabalha a mais de 10 anos com gestão financeira e administrativa, também é cofundadora da Ekoar Educação. Acredita em uma educação pública de qualidade para todas e todos, na força do fazer coletivo e entende o acesso à arte e à cultura como processo reflexivo, de transformação e inclusão social.
Produção
Lidiane David
Estudante de Jornalismo Digital , colaboradora nas escritas da Associação Marlon e Marcelinho, integrante do coletivo Mães Pretas, contribuiu através de crônicas e textos para o Instituto Tulipa entre 2018 a 2021. Atualmente na área de eventos, atuou na exposição Lélia Gonzalez – Caminhos e Reflexões anti racistas no Centro Cultural da UFRGS . Em 2025 participa pela primeira vez da equipe de produção do Festival Porongos.
Pablita
Pablita é historiadora e pós-graduada em Gestão Cultural. Atua na área da produção cultural desde 2017, sendo co-fundadora e coordenadora da produtora cultural e musical Outro Mundo Acontece. Foi responsável pela produção dos projetos Som de Casa, Vivências Negras e Outra Vênus, com foco na valorização de mulheres e dissidentes de gênero no cenário cultural. Atualmente, é gestora da Casa OMA, espaço independente localizado em Novo Hamburgo, que abriga um estúdio musical e promove shows autorais. Atua também na produção executiva de artistas independentes, com trabalhos apresentados em eventos como MATE Festival, Festival Rap In Cena, Sofar Sounds, Morrostock e Bienal do Mercosul.
Em 2025, participa pela segunda vez da equipe de produção do Festival Porongos
Carol
Sou a Carolina Paiva, cria de comunidade e Relações Públicas por profissão. Trampo como assistente de produção em espetáculos musicais, teatrais e no audiovisual, e também com produção cultural, na executiva e direção de palco.
Na minha trajetória já produzi artistas regionais, sempre pensando no protagonismo da arte periférica e como a valorização dela é potente e necessária. Participo de ativações de marca, comunicação com o cliente e também já atuei como cerimonialista de eventos do poder executivo da cidade.
Vejo o Festival Porongos muito mais do que um projeto em que faço parte, é um presente da espiritualidade para pôr em prática o que eu amo: levar e potencializar a visibilidade da cultura preta e periférica.
Maria Clara
Maria Clara Viegas é produtora cultural e audiovisual desde 2021, tendo como enfoque do seu trabalho a emancipação feminina e negra nas narrativas históricas. Em 2021 organizou o ciclo de palestras sobre antirracismo e crise climática em escolas da capital gaúcha, impactando mais de 500 estudantes e professores. Ingressou na Instituição Alvo Cultural em 2022, local onde dirigiu as produções audiovisuais da empresa e atuou enquanto assistente de produção no ‘’Slam do Vida’’, e em 2025 coordenou a exposição de mesmo nome no Museu da Cultura Hip Hop. Em 2022 e 2023 produziu e organizou a festa comunitária de aniversário do Bairro Rubem Berta, que em seu último ano de realização contou com programação cultural de 12 horas e público de 10 mil pessoas. Atuou enquanto assistente de produção e gestão de comunidade do primeiro Julho das Pretas Unificado do Rio Grande do Sul, no ano de 2023. Além disso, dirigiu e produziu o mini documentário ‘’Hip Hop de Gaúcha’’, em que narrativas femininas disputam a história da cultura Hip Hop no sul do Brasil.
Comunicação
Carla Castro
Carla Castro, jornalista, tem MBA em marketing digital e é ex-aluna especial de Mestrado do PPGCOM da UFRGS. Atua há mais de 20 anos na área de comunicação, sendo que já auxiliou na construção da reputação de cerca de 100 marcas, entre elas Sesc/RS e Senac/RS.
Hoje está à frente da Carla Castro Comunicação, onde tem forte presença como assessora de imprensa na área cultural.
Laura
Prazer! Meu nome é Laura, mas prefiro que me chamem de Lau. Sou jornalista de formação e trabalho com marketing há uns bons anos. Aqui no time de comunicação do Festival, sou responsável pelo gerenciamento da comunidade, interagindo com o fluxo de mensagens do nosso perfil do IG.
Emanuel Barros
Designer Visual com atuação em projetos culturais há 2 anos. Participou de iniciativas como Porto Verão Alegre, Unimúsica e colabora pelo segundo ano consecutivo com o Festival Porongos. Emanuel colabora em projetos que vão da ideação à execução, equilibrando estratégia e estética para criar visuais que se conectam verdadeiramente com pessoas — seja no digital ou no físico. É estudante de Design Visual na UFRGS, Diretor de Arte na DZ, integrante do coletivo ColetividaDZ e membro do Global Shapers Porto Alegre.
Taiane Brito
Comunicadora visual, UX designer, mestre em cultura e territorialidades (UFF/PPCULT) e criadora da Awa Comunica, em que trabalho com projetos voltados para cultura africana e indígena.
Audiovisual
Biel Fontoura
Biel Fontoura é contrarregra, produtor de set e platô, atua no mercado audiovisual há mais de 10 anos. Filmou séries como Boate Kiss, exibida na Netflix, Filhos da Liberdade de Mariani Ferreira e O Complexo, da Verte Filmes. Também foi chefe de equipe de contrarregras de Perseguição e Cerco a Juvêncio Gutierrez de Tabajara Ruas, integrou equipe de arte de A Banda, da Panda Filmes, e mais recentemente, integrou a equipe de platô de Malick, da Mamaliga Filmes, de Talismã da Vulcana Cinema, além de Muito Prazer, o mais novo filme de Jorge Furtado, produzido pela Casa de Cinema, entre outros. Participou do filme premiado com Melhor Direção de Arte no Festival de Cinema de Gramado de 2025, Barões Atrás do Morro, como contrarregra, somando até agora treze longas-metragens. Participações em curtas-metragens também foram mais de uma dezena, e incontáveis filmes publicitários com as produtoras Yatta, Zepp Filmes, Mitago Produtora, Savana Filmes, entre outras. Em outubro de 2025 inicia o décimo quarto longa-metragem, com a Casa de Cinema.
Bruna Canto
Bruna Canto, também conhecida como nó de faca, iniciou sua trajetória profissional fazendo entregas de bicicleta, quando conheceu pessoas do audiovisual que a levaram para esse universo. Em 2020, começou como contrarregra no departamento de arte e, no ano seguinte, passou a integrar a equipe de maquinária do departamento de fotografia. Desde então, já participou de mais de 25 produções, entre longas, curtas, séries, documentários, videoclipes e diversas campanhas publicitárias.
Apaixonada pela arte em todas as suas etapas, Bruna valoriza tanto a ideia e a escrita quanto o processo criativo e a execução técnica.
Lucas Rodrigues
Lucas Rodrigues do Amaral, 25 anos, é um profissional negro do audiovisual gaúcho, que iniciou sua carreira aos 18 anos. Atua no cinema e na publicidade, exerce a função de Contrarregra, platô e produtor de set, tendo participado de mais de 10 longas-metragens — entre eles A Própria Carne (Nebla Filmes), Dragão (Globoplay), Vai Dar Nada (Globoplay), Perseguição e Cerco de Juvêncio Guterres (Walper Ruas Produções), Jepotá *(prana filmes)*, A Banda (Panda Filmes), Virgínia e Adelaide (Casa de Cinema de Porto Alegre) — além de mais de 18 curtas-metragens.
Na publicidade, colaborou em campanhas de grandes marcas como Panvel, iPlace, Nud Project, Mitsubishi, Volkswagen e Óticas Carol, destacando-se em projetos premiados internacionalmente, como Repórter Sem Fronteiras, vencedor do Grand Prix em Ouro no Festival de Cannes. Com uma trajetória marcada pela dedicação e pelo talento, Lucas Amaral constrói sua identidade artística e profissional entre a força do cinema gaúcho e o alcance da publicidade nacional e internacional.
João Carpes
João Carpes, ou somente Carpes como é chamado, trabalhava antes como técnico de vídeo, montando e operando painéis de LED para eventos sociais e corporativos, shows e grandes festivais, e nesse ano, através de um convite, começou a participar de produções audiovisuais no setor de arte, algo que vem lhe conquistando cada vez mais.
Desde cedo apaixonado por arte e influenciado pela cultura Hip hop, pautas sociais sempre prenderam sua atenção, aos 13 anos de idade conheceu o grafite, prática no qual é apaixonado e a mantem viva diariamente,Hoje essa bagagem cultural se reflete na sua forma de criar, comunicar e colaborar dentro dos projetos dos quais participa.
Gabi Lazzarini
Fotógrafa e filmmaker formada em Publicidade e Propaganda pela UFRGS. Desde 2022 atua em eventos, produção de conteúdo e projetos autorais, com experiência na UFRGS TV e certificações pela escola Fluxo e pelo curso Jovem Produtor Audiovisual. Já realizou coberturas para marcas e projetos como Mercofrio, Pimp My Carroça, Instituto do Câncer Infantil, Batukbaile + Batekoo, Bronx, Festival POA Autoral, Feira Afro de Guaíba e Residência Garganta.
Josemar Afrovulto
Fotógrafo, Artista Visual, Diretor de Fotografia. É formado na Oficina Livre do Ponto de Cultura Teia Viva 2011, atuou como diretor de fotografia nos documentários “Quilombo da Família Silva” (2011), “Figueira Negra” (2017). Também fez Foto Still e Som direto no documentário “Batuque Gaúcho (2014). Diretor de Fotografia nos videoclipes "Ashley Banks" (2019) e "Ambição" (2020) da artista Cristal Rocha. Participou da publicação “Corpo Futuro” (2021), Participou das Exposições MAAPA (Mostra de Arte Aberta de Porto Alegre) 2021, Presença Negra no MARGS (2022), Retrato de Família- Goethe Institut Porto Alegre (2022).
Janove
Janove, morador de Alvorada – RS, bacharando em história pela UFRGS Filmmaker e fotógrafo, hoje concilia a formação em história como o seu trabalho, registrando o mais potente, orgânico e cru no limite do seu olhar, até onde esse olhar pode alcançar, as ruas, a roda de samba, o carnaval, a atmosfera dos jogos do Internacional e as movimentações do movimento negro e quilombola portoalegrensense.
Técnica
Tiago Souza
Publicitário com formação em Gestão de Empreendimentos Criativos e Music & Business, com experiência na produção de eventos e gestão de projetos culturais. Sua trajetória iniciou-se na música, como músico e gerente de uma casa noturna aos 17 anos e liderando grupos musicais. Em 2017, fundou a Tudo é Gestão (TG), consultoria em gestão de carreiras artísticas e negócios musicais. Com um portfólio que inclui a criação e execução de projetos de alto impacto, a citar o TEDx Porto Alegre (2010) e o bloco carnavalesco Os Filhos do Cumpadi Washington. Atuou na direção de produção de espetáculos de dança e eventos culturais, passando pela gestão de projetos e produção artística do Festival Rap In Cena (2023/2025).
Jeferson Garcia
Atualmente, trabalho como técnico de áudio no Grupo RBS, responsável pelos telejornais da
TV. Sou o segundo operador de áudio negro a atuar neste segmento no grupo.
Wilson Chocolate
Músico multi-instrumentista, Chocolate acumula 20 anos de experiência em produção técnica, colaborando com nomes renomados do samba como o cantor Ian e o Grupo Revelação. Atualmente, atua como diretor de palco em grandes eventos e festivais na
capital gaúcha. Em sua trajetória, trabalhou com importantes artistas locais como Louca Sedução, Novo Extima, Pura Cadência, Grupo Fina, Cantor Junior Paixão e Aperte o Play.
Manu Rodrigues
Manu Rodrigues se destaca por sua abordagem proativa e organizada, essenciais para a produção técnica e artística. Atenção aos detalhes que a capacitam a identificar e resolver problemas rapidamente, garantindo que o foco permaneça na excelência da experiência do público e dos artistas.
André Hanauer
Iniciou sua atuação como auxiliar técnico do Teatro São Pedro em 1995, após seis anos de experiência, em que iniciou sua primeira atuação como iluminador no Foyer do TSP num projeto de Jazz. Participou da equipe técnica no maior Festival de Artes Cênicas do Sul do país, O Porto Alegre em Cena, desde sua terceira edição.
Entre inúmeros trabalhos, em destaque estão:
3 Turnês com a dupla “ Kleiton e Kledir” Cidades do interior do RS | João bosco 1o Festival em Pelotas | Show- Turne grupo “ Rock de Galpão” | Yamandu Costa e Orquestra, Kleiton e Kledir e Orquestra | Espetáculo Imagem e Sonho do Grupo Tholl | Espetáculo COMEÇAR A TERMINAR (de Antônio Abujamra) | Criação e operação da Orquestra do TSP “Vitor Ramil &Orquestra” | Nei Lisboa (Duplo H) criação e operação | Oswaldo Montenegro e Renato Godá.